Mirandiba completa 110 anos de fundação

publicado: 28/01/2022 09h45,
última modificação: 05/07/2024 18h42
Parabéns Mirandiba, hoje nossa terra querida completa 110 anos de fundação.
 
A SECTUR, preparou um pedacinho da História da fundação de Mirandiba.
 
Os terrenos que formam o município de Mirandiba, pertenceram ao município de Manissobal, hoje São José do Belmonte. João Barbosa de Barros, um dos primeiros conquistadores, fez sua morada na fazenda Quixabeira que fica a 3km da sede. O patrimônio de Mirandiba foi doado em escritura particular por João Barbosa de Barros a São João Batista, por ser muito devoto.
 
No ano de 1901, Elizeu Campos chegou no município de Manissobal, onde contraiu o matrimônio com Ana de Carvalho Campos, filha de João Barbosa de Barros e Jacinta Maria de Carvalho. Elizeu Campos e Ana de Carvalho Campos foram morar no povoado Várzea do Tiro, onde existia no local uma feira em que comerciantes ofereciam seus produtos.
 
No dia 21 de janeiro de 1912, uma campainha anunciou que a partir daquele dia, aquela área não poderia ser mais ocupada por feirantes. Um novo local foi escolhido para realizar as negociações. A escolha do novo local para a nova feira recaiu no alto da Queixada e que não se deu por acaso e sim por ter há muitos anos, sonhado Raquel de Carvalho, que naquele local em que fora morto um porco queixada, nasceria uma grande cidade.
 
Então, no dia 22 de janeiro de 1912, iniciou a derrubada da mata para que no primeiro domingo (28 de janeiro de 1912) uma feira ali se realizar debaixo de um pé de trapiá, por muitos e muitos tempos. Hoje, é o encruzamento das ruas João Barbosa, Francisco Pires, Tiburtino de Carvalho e Capitão Elizeu Campos.
 
O abnegado sertanejo Elizeu Campos empregou todo esforço pelo progresso do lugar. Foram construídas duas casas, pertencentes a Elizeu de Arruda Campos e Manoel Nunes. Em seguida, criou a primeira escola particular que manteve por muito tempo sob a regência do professor Leodegário.
 
Elevou-se a povoado com nome de Queixada, pertencente ao município de São José de Belmonte, devido ao porco queixada morto pelo escravo Leandro Luiz.
Em 1915, elevou-se a Vila com o nome São João dos Campos. Em 1918, em virtude da questão entre as famílias Pereira e Carvalho, Elizeu Campos retirou -se para Triunfo, ficando ali habitada por Preta Cândida, continuando, porém as feiras da Vila.
Em 1932, Elizeu Campos retornou à Vila para cumprir o seu ideal de trabalhar pelo progresso da terra. No mesmo ano, ele construiu uma igreja para a imagem de São João Batista, padroeiro da Vila. Sendo o 1° Pe. Manoel Gomes e o segundo Pe. Luiz Gonzaga da Silva, triunfense.
Em 1934, através do governador Carlos Lima, por intercessão do Deputado Dr. Agamenon Magalhães, foi construída a Primeira Escola Pública da Vila. Sendo a 1@ professora Helena Alves de Oliveira e a 2@ professora Albertina Novaes. Essa escola recebeu o nome de Grupo Escolar Elizeu Campos, onde hoje é o Fórum. Em 1936, construiu a casa de instalação da Agência dos Correios.